Crítica: Terceira temporada de “Bom Dia, Verônica” termina de maneira surpreendente

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
por Vinicius Marinho

A última temporada de “Bom Dia Verônica” finalmente chegou à Netflix. Onde conta a história da escrivã policial Verônica Torres, interpreta pela magnifica Tainá Müller. E que finalmente resolve de maneira surpreendente, sua grande caçada desenvolvida desde a primeira temporada.

Cartaz oficial de "Bom Dia, Verônica". Imagem: Divulgação.

Cartaz oficial de “Bom Dia, Verônica”. Imagem: Divulgação.

Por mais que sua introdução em um novo convívio seja de maneira rápida e até mesmo confusa, Verônica enfrenta seu grande desafio de maneira destemida. Onde sua história se inicia ao lado de Jeronimo (Rodrigo Santoro), que mais à frente do capítulo torna-se o grande vilão de todo enredo, qual o ator interpreta o personagem de maneira fria e manipuladora.

Seu grande enredo, é voltado ao tráfico de mulheres e de bebês, onde choca principalmente pela maneira que é desenvolvida e por produzi-los de maneira arcaica pelo uso da inseminação artificial. No entanto, seu personagem apresenta ter diversos problemas psicológicos de forma maníaca, destruindo-se a si mesmo no final.

Personagens como Matias (Reynaldo Gianecchini) e Diana (Maitê Proença) aparecem como duas marionetes no plano absurdo e abusivo de Jeronimo. Tendo apenas suas histórias contadas por vias da interligação com o contexto geral.

Algo que realmente incomoda no roteiro durante toda a temporada, é as múltiplas vezes que Verônica caí em mãos erradas, tornando-se algo repetitivo e sem preenchimento de espaço. E também à falta de apoio da escrivã com seus parceiros de cenas, quais sempre a questionam em suas decisões e direções.

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