Crítica: “Sob as Águas do Sena” pode parecer tosco, porém necessário
Na última quarta-feira (05), a Netflix apostou em mais um filme com enredo voltado a tubarões. Com título de “Sob as Águas do Sena”, o filme encontra-se em primeiro lugar na plataforma e divide opiniões do público! No entanto, mesmo parecendo tosco, torna-se necessário em diversos pontos ambientais; incluindo para própria cidade de Paris na França.
“Sob as Águas do Sena” começa de uma forma intrigante, quando a bióloga marinha ‘Sophia’, interpretada pela atriz Bérénice Bejo, e sua equipe saem em buscas de amostras para estudar a vida de um tubarão específico. Mas não qualquer tubarão, e sim de uma nova espécie afetada ou alterada pelas mudanças no meio ambiente. O que leva o longa em uma crítica relacionada à poluição nos oceanos e também ao fator climático, de forma superficial, porém já testemunhado atualmente pela raça humana.
De uma forma clara e até mais objetiva que muitos filmes, “Sob as Águas do Sena” pode até pecar em seus efeitos especiais exagerados de CGI e em algumas cenas que estão somente para preenchimento de tempo. Por outro lado, faz com que o público se identifique de forma direta, sem precisar de muita explicação ou vocabulários não utilizados atualmente. O que poderia ser facilmente focado em temas ambientais, porém o roteiro deixa muito claro que a estratégia com os tubarões é apenas para chamar atenção do público, atraindo para o problema em eminência.
Muitas pessoas questionaram o contorno e desenvolvimento do filme, que sim, pecou pelo início de uma forma inteligente e ao fim, sendo completamente duvidoso. Ao mesmo tempo, traz consigo uma mensagem importante! Onde várias cidades em vida real no continente europeu, já estão enfrentando problemas em relação as águas dos mares. Como a própria Paris, que conta com um sistema de barragens no Sena, devido já enfrentar problemas com níveis dos oceanos.