Crítica: Percy Jackson e Os Olimpianos traz emoção para os fãs dos livros
Finalmente uma série onde a história do personagem Percy Jackson, é contada de uma forma que traz emoção e principalmente de fidelidade ao primeiro livro.
O Disney+ lançou em dezembro sua nova série teen baseado no universo de Percy Jackson e a cultura da mitologia grega. Onde contam na primeira temporada, a história do jovem filho do Deus do mar, Poseidon. Na qual nos primeiros três episódios, se resume em a iniciação de Percy e seus amigos na aventura até o covil de Hades, local esse que contém o raio roubado de Zeus e também a mãe de Jackson.
Em cenas mais diretas e objetivas, nota-se a escolha formidável de todo o elenco que vai desde o principal até mesmo aos coadjuvantes e participações especiais. Principalmente nos atores que interpretam os adolescentes, onde garantem o olhar do público com leveza e paixão pelo que fazem, com interpretações de colocar muitos veteranos até mesmo no chinelo.
Claro que o grande destaque vai para Walker Scobell, de apenas 14 anos e que interpreta Percy Jackson. Onde o ator combina suas cenas de maneira bem inteligente com seu roteiro, piadas e até mesmo de maneira sarcástica, tornando uma jogada brilhante e promissora. Tendo também uma visão que vai além do protagonismo, mas sim de companheirismo com seus parceiros em suas cenas.
Outros destaques vão para Leah Jeffries que interpreta a jovem Annabeth, por tamanha força e um olhar penetrante em cenas que com certeza desafiam seus limites e projeta ainda mais sua carreira para o sucesso. E para Aryan Simhadri, que por mais que tenha seus 17 anos, torna-se um brincalhão em suas cenas com o personagem Grover, trazendo pureza de como se fosse realmente uma criança.
A estética usada em todo o tempo da série e o roteiro, também agrada ao público. Onde passeia por diversas curiosidades do mundo de Percy Jackson, mas ao sair do que está escrito originalmente, agrada da mesma forma. Uma pequena decepção é o formato que o CGI da personagem Medusa, interpretada por Suzanne Cryer, é feito. Sendo realmente inferior a versão do filme e não sendo condizente com tamanha interpretação da atriz, que em poucos minutos de tela, garante um show em cada fala.
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