Crítica: “Radical Optimism” permite que Dua Lipa explore seus vocais em passeio pela música pop

sábado, 4 de maio de 2024
por Vinicius Marinho

Nesta sexta-feira (03), Dua Lipa lançou seu terceiro álbum de estúdio intitulado “Radical Optimism”. O disco chega com 11 faixas, sendo uma exploração ampla de qualidade em instrumentais e vocais.

Capa oficial de "Radical Optimism". Imagem: Divulgação.

Capa oficial de “Radical Optimism”. Imagem: Divulgação.

Há quem diga que o novo álbum de estúdio de Dua Lipa ficaria apenas nos singles já lançados, o “Radical Optimism” permite que a cantora ganhe ainda mais poder ao passear pela música pop como um todo. Destacando-se ainda mais em seus arranjos e sonoridades, que saem da mesmice, permitindo uma conexão inexplorada anteriormente por Dua em seus discos já lançados.

A cantora abre seu disco de uma maneira um tanto sútil com a faixa “End Of An Era”, fazendo que os fãs tenham uma introdução mais calma e até mesmo de forma surpresa em sua nova sonoridade. Explorando seus vocais em partes mais voltadas ao lírico, onde pulsam em uma frequência rítmica agradável. Logo mais, partindo para músicas já lançadas como “Houdini” e “Training Season”, que espairecem e adaptam perfeitamente sonoridades voltadas ao psicodelismo e Brit Pop dos anos 90.

À primeira vista, Dua Lipa consegue trazer novas faixas que soam perfeitamente e entregam com clareza sua proposta promissora que tanto comentava abertamente. Ainda mais em faixas como “These Walls”, que possuí alta performance da cantora no ritmo e ganhando destaque em uma letra que fala abertamente sobre suas decepções amorosas.

Sobretudo, a cantora britânica entrega sua excelência magistral ao fazer músicas que se destacam ao longo do tempo; como em “Whatcha Doing”, “Frech Exit” e “Maria”. Encerrando perfeitamente em “Happy For You“, onde se entrega de corpo e alma aos elementos utilizados na faixa, permitindo-se explorar ainda sua qualidade vocal em uma profundidade promissora e inovadora.


Nota: 9 / 10

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